Hoje em dia, Polícia científica é um tema que tem assumido grande relevância na sociedade. As pessoas estão constantemente buscando informações sobre Polícia científica, seja por curiosidade, necessidade ou interesse pessoal. Com o avanço da tecnologia e da globalização, Polícia científica tornou-se um tema recorrente de conversa em diversas áreas, da política à cultura popular. Neste artigo abordaremos diversos aspectos relacionados a Polícia científica, com o objetivo de oferecer uma perspectiva ampla e atualizada sobre este tema que tanto impacta em nossa sociedade.
A chamada polícia científica é uma área especializada da polícia que é responsável por atividades ligadas à análise e à investigação técnica, envolvendo mormente o trabalho de profissionais dotados de expertise científica. Dentre as principais carreiras policiais na polícia científica, pode-se elencar o atendente de necrotério policial, auxiliar de necropsia, desenhista técnico-pericial, fotografo técnico-pericial, médico legista, oficial administrativo, perito criminal e o técnico de laboratório.
A origem da polícia científica moderna data da segunda metade do século XIX, nos anos 1880, com os procedimentos desenvolvidos por Alphonse Bertillon. Ele foi o responsável pela implantação de um amplo conjunto de procedimentos voltados para o desenvolvimento de uma polícia científica na França. Entre 1880 e 1914 (ano da morte de Bertillon), foram desenvolvidos uma série de procedimentos sistemáticos que iam desde mensurações antropométricas a outras ferramentas, como o retrato falado, a datiloscopia e a fotografia (métrica e signalética), para fins de identificação de criminosos e outros indivíduos vistos como suspeitos e indesejáveis pelas autoridades policiais e pela sociedade de sua época. Seus procedimentos ficaram conhecidos como "bertillonagem" ou "sistema Bertillon".
No Brasil as Polícias Científicas são órgãos da administração pública presentes em grande parte dos estados brasileiros. A função da Polícia Científica é, de modo geral, coordenar as atividades do Instituto de Criminalística (IC), Instituto Médico-Legal (IML) e, na maioria das vezes, do Instituto de Identificação (II) da unidade da federação à qual faz parte.
As Polícias Científicas estão subordinadas diretamente às Secretarias de Segurança Pública (ou órgãos equivalentes - salvo em alguns estados onde permanecem como integrantes da estrutura da Polícia Civil), trabalhando em estreita cooperação com as Polícias Civil e Militar. São dirigidas por Chefes de Polícia Científica, cargo privativo de peritos oficiais com autoridade científica em determinada área, denominados Peritos Criminais, Peritos Odontolegistas ou Perito Médico-legal.
Na França o Instituto Nacional de Polícia Científica – I.N.P.S. (Institut National de Police Scientifique) é um órgão público da estrutura do Ministério do Interior de França, que o tutela através da Direção Geral da Polícia Nacional (Police Nationale), a polícia francesa de caráter nacional e de estatuto civil.