Países patrocinadores do terrorismo internacional segundo os Estados Unidos
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"Patrocinadores do terrorismo" é uma designação aplicada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos para países que "repetidamente deram apoio para atos de terrorismo internacional". A inclusão na lista impõe sanções severas.
Irã - adicionado em 1984. O Irã fornece apoio financeiro, material e logístico para grupos terroristas e militantes em todo o Oriente Médio e Ásia Central. Desde 2006, o Irã tem organizado envio de armas para o Taliban, incluindo armas ligeiras e munições correspondentes, lança-granadas-foguetes, morteiros, foguetes e explosivos plásticos. Durante a onda de manifestações pró-democracia na Síria, o Irã forneceu um amplo apoio, incluindo armas, financiamento e treinamento para ajudar o regime de Assad em sua repressão brutal. O Irã tem proporcionado centenas de milhões de dólares em apoio ao Hezbollah no Líbano e já treinou milhares de combatentes do Hezbollah em campos iranianos. O Irã forneceu armas, treinamento e financiamento para o Hamas e outros grupos terroristas como a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina. Irã tem colaborado com o rearmamento do Hezbollah em violação direta da Resolução 1701. Em 2011, foi o responsável pela tentativa de assassinato do embaixador saudita nos Estados Unidos. Em 2012, o Irã esteve envolvido em ataques terroristas na Índia, Tailândia, Geórgia e no Quênia. O país continua violando suas obrigações internacionais em relação ao seu programa nuclear.
Síria - "forneceu ao Hamas, Frente Popular para a Libertação da Palestina, Jihad Islâmica e outras organizações terroristas asilo e privilégios para instalarem-se".
Sudão - adicionado em 1993. "Um certo número de grupos terroristas internacionais, incluindo a Al-Qaeda, a Jihad Islâmica Egípcia e palestina e o Hamas continuam usando o Sudão como um refúgio para logística e outras atividades de apoio".
Países retirados da lista
Coreia do Norte - adicionada em 1988. Em 26 de junho de 2008, o presidente George W. Bush anunciou que iria retirar a Coreia do Norte da lista. Em 11 de outubro, o país foi oficialmente removido da lista por atender todos os requisitos de inspeção nuclear. O Norte foi inicialmente adicionado porque vendeu armas para grupos terroristas e deu asilo a membros da Liga Comunista Japonesa-Exército Vermelho Japonês. O país também é o responsável pelo Atentado de Rangum e pelo atentado ao Voo 858 da Korean Air.
Líbia foi adicionada em 29 de dezembro de 1979. Em 15 de maio de 2006, os Estados Unidos anunciaram que a Líbia seria removida da lista após um período de espera de 45 dias. A secretária de Estado, Condoleezza Rice, explicou que isso se deveu "... ao compromisso contínuo da Líbia para a sua renúncia do terrorismo".
Iêmen do Sul - foi adicionado à lista em 29 de dezembro de 1979. Havia sido rotulado de patrocinador do terrorismo, devido ao seu apoio a vários grupos terroristas de esquerda. O Iêmen do Sul foi retirado da lista, em 1990, depois da unificação com a República Árabe do Iêmen (Iêmen do Norte), para se tornar o Iêmen.
Cuba - adicionada em 1982, continuava na lista porque o governo cubano proporcionava desde atenção médica e assistência política para as FARC e aos membros atuais e antigos do Pátria Basca e Liberdade (ETA) que continuam a viver em Cuba; entretanto, Cuba não fornece armas ou treinamento paramilitar ao ETA ou as FARC. Como resultado do acordo de 17 de dezembro de 2014 para restabelecer as relações diplomáticas com Cuba, o presidente Barack Obama encarregou o Secretário de Estado a iniciar imediatamente a revisão da inclusão da ilha caribenha na lista e apresentar um relatório ao presidente dentro de seis meses sobre o suposto apoio de Cuba ao terrorismo internacional. Obama anunciou em 14 de abril de 2015 que Cuba seria removida da lista. Entretanto, o país não ficaria completamente fora da lista por conta de um período de avaliação de 45 dias, durante o qual o Congresso dos Estados Unidos poderia tentar bloquear a remoção de Cuba através de uma resolução comum. O Congresso não agiu e Cuba foi oficialmente retirada da lista em 29 de maio de 2015.
O Afeganistão nunca esteve na lista, apesar de um relatório em 2001 do Office of the Coordinator for Counterterrorism declarar que o Afeganistão quando era controlado pelo Talibã foi e continua sendo um ponto de encontro para os grupos e facções propendentes ao terrorismo. As sanções nunca aconteceram porque os Estados Unidos não reconheceram o Talibã como um governo legítimo e soberano do Afeganistão.
Cronologia
Cronologia da lista dos "patrocinadores do terrorismo"