No mundo de Capitania de Santo Amaro, existe uma grande variedade de opiniões e abordagens que podem gerar debates acalorados. Seja pela sua relevância histórica, pela polêmica que gera, pelo seu impacto na sociedade ou pela sua influência no âmbito cultural, Capitania de Santo Amaro é um tema que desperta o interesse de muitas pessoas ao redor do mundo. Neste artigo vamos explorar diferentes perspectivas e aspectos relacionados a Capitania de Santo Amaro, com o objetivo de oferecer uma visão completa e enriquecedora sobre este tema. Da sua origem à sua evolução, passando pelas suas possíveis consequências e projeções futuras, Capitania de Santo Amaro é um tema que merece ser analisado e discutido de forma aberta e reflexiva. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e reflexão sobre Capitania de Santo Amaro!
Capitania de Santo Amaro | |||||
| |||||
| |||||
Continente | América do Sul | ||||
Capital | Não especificada | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Religião | Catolicismo | ||||
Governo | Monarquia absoluta | ||||
Donatário | |||||
• ? | Pero Lopes de Sousa (primeiro) | ||||
• ? | Álvaro Pires de Castro (último) | ||||
História | |||||
• 1534 | Fundação | ||||
• 1623 | Dissolução |
A Capitania de Santo Amaro foi uma das subdivisões administrativas do território brasileiro no período colonial da América Portuguesa (1500-1815), criada em 1534 junto com mais treze regiões hereditárias (1534–1548), entregues pelo rei de Portugal, Dom João III, a donatários em regime de hereditariedade. Esta capitania foi doada à Pero Lopes de Sousa, iniciando na foz do rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba, a Bertioga (de norte a sul da costa paulista).
A capitania, sem recursos naturais de importância e sem ligações com o Planalto, não se desenvolve. As únicas ações visando a ocupar o território são a construção dos Fortes de São João e São Filipe, destinados a proteção do porto de Santos, uma beneficiadora de óleo de baleia no extremo norte da ilha, na desembocadura do canal de Bertioga e a ação de alguns grupos de jesuítas para a cataquese de índios.
Com o tempo, passou a ser, na prática, parte da Capitania de São Vicente - capitania essa que passou a compartilhar com Santo Amaro o mesmo donatário a partir da década de 1620, com o triunfo do Conde de Monsanto na disputa judicial com a Condessa de Vimieiro.
Pernambuco e São Vicente foram as únicas capitanias que prosperaram no período colonial.
A colonização européia na América foi efetivamente iniciada em 1534, quando o rei Dom João III dividiu o território em quatorze capitanias hereditárias (administração do território colonial português) que foram doadas a doze capitães-donatários (vassalos), que podiam explorar os recursos da terra, mas em contra-partida deveriam povoar e proteger as regiões, onde os direitos e deveres dos donatários eram regulamentados pelas Cartas de Foral.
O sistema de capitanias já era empregado pelo Império Português nas ilhas da Madeira e de Cabo Verde desde o século XV. Em carta dirigida a Martim Afonso de Sousa em 1532, Dom João III comunicou a decisão de dividir o território português, assim em 1534 efetivou as primeiras doações.
Existem três possíveis fatores para a adoção do sistema de capitanias no Brasil: uma resposta da monarquia portuguesa ante a ameaça da França ao seu projeto de domínio na América; transferência dos gastos com a colonização que deixavam de ser do Estado e passavam para os donatários, favorecendo a Coroa em um contexto de escassez de recursos; conversão da população nativa ao cristianismo, dando continuidade ao ideal da Cruzadas.